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No entanto, é um verbo presente na literatura médica portuguesa em textos formais e informais. Nesse caso, do ponto de vista lingüístico, o verbo eutanasiar existe na língua portuguesa e pode ser dicionarizado em futuras edições de bons dicionários. É um termo de boa e regular formação, do substantivo eutanásia com a desinência verbal -ar.
É uma prática atualmente bem fortalecida por quase todos os lingüistas em todo o mundo o acolhimento de termos formados e usados pelo povo em todos os níveis de linguagem. Todas as formas existentes constituem patrimônio (riqueza) de um idioma, dizem bons profissionais de letras. Muitos consideram os dicionários como utilíssimos e respeitáveis repositórios de vocábulos com suas acepções, cujo principal mister é o esclarecimento de significados, além da ortografia e de outros dados gramaticais, mas não contêm todos os usos de um idioma, considerando-se a evolução da linguagem.
Se for exigência oficial ou institucional usar eutanasiar, aceder pode ser boa atitude, pois, poderão os membros da comissão contar com o apoio de excelentes lingüistas das melhores universidades, justamente com os argumentos que acima descritos.
No entanto, sempre que for possível, é de bom senso evitar neologismos desnecessários como eutanasiar. Em lugar de “o animal foi eutanasiado”, pode-se dizer, foi morto ou foi sacrificado ou ainda foi submetido a eutanásia ou construções equivalentes feitas com termos vernáculos consagrados pelo uso há longo tempo.
Simônides Bacelar
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