424.        Clínicos devem formular uma opinião sobre a possibilidade de tortura ou maus-tratos com base em evidências clínicas, incluindo achados físicos e psicológicos, informações históricas, fotos, resultados de exames e conhecimento sobre práticas regionais de tortura. A opinião do clínico deve ser expressa usando níveis de consistência, como “não consistente com”, “consistente com”, “altamente consistente com”, “típico de” e “diagnóstico de”. É importante avaliar o conjunto de achados clínicos, não apenas a consistência de cada lesão ou sintoma com uma forma específica de tortura.

425.        Além de fornecer uma conclusão, os clínicos devem reiterar os sintomas atuais e incapacidades, os prováveis efeitos no funcionamento social e fornecer recomendações para futuras avaliações e cuidados.

Fonte: Protocolo de Istambul.
Tradução livre de ISTANBUL PROTOCOL PROFESSIONAL TRAINING SERIES No. 8/Rev. 2 - 2022 - ISBN: 978-92-1-154241-7