Declaração de Hong Kong - Sobre abuso contra o ancião


Declaração de Bali - Sobre os aspectos éticos da redução embrionária

Declaração de Bruxelas I - Direitos humanos e liberdade individual dos médicos

Índice
Declarações de Direitos

Declaração de Bali - Sobre os aspectos éticos da redução embrionária    


SOBRE OS ASPECTOS ÉTICOS DA REDUÇÃO EMBRIONÁRIA

(Adotada pela 47ª Assembléia Geral da Associação Médica Mundial em Bali, Indonésia, setembro de 1995)

PREÂMBULO

           O implementação de técnicas de reprodução assistida (AR) resultaram em um aumento notável na freqüência de gravidezes de nascimento múltiplo.

           Reconhecemos em gravidezes que envolvem mais de 3 fetos acontecer problemas de mortalidade fetal e retardo no crescimento juntamente com debilidade em mais que 50% dos casos. Também temos que reconhecer os efeitos altamente prejudiciais nos nascimentos múltiplos à saúde física da mãe e às possíveis conseqüências psicológicas a ambos os pais.

           Em relação às técnicas de fertilização in vitro, é desejável de preferência dois e não mais que três embriões implantados de cada vez.

           Em casos que envolvem excitação médica da ovulação, não em técnicas de fertilização in vitro (IVF), existe o risco de gravidezes de nascimentos múltiplos e todo esforço deve ser feito para minimizar este risco, monitorando cuidadosamente o tratamento, inclusive com o uso de ultra-som e administração de hormônio.

           Em alguns casos, podem ser indicadas reduções de oócitos e devem ser indicadas quando elas são possíveis por medicamentos.

           Se acontecer uma gravidez que envolva mais que três fetos, apesar das precauções supramencionadas terem sido observadas, a prognóstico para os fetos é tão desfavorável que poderiam ser considerados os procedimentos de um aborto seletivo de embriões, com o sentido de melhorar a sobrevivência dos embriões restantes. Tal possibilidade deve ser incluída no aconselhamento no pré-natal.

           No entanto, face o risco de complicações que podem surgir e porque realmente trata-se da eliminação de um ser humano em potencial, o médico deve evitar usar este tipo de procedimento simplesmente para obedecer o pedido dos pais que preferem apenas uma criança por exemplo em lugar de duas crianças na gravidez.


RECOMENDAÇÕES

          A Associação Médica Mundial recomenda:





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